O conflito entre os dois países que são inimigos históricos aumenta as tensões no Oriente Médio e preocupa o mundo todo. Esse, por sinal, foi um dos assuntos da conversa por telefone entre os presidentes dos Estados Unidos e da Rússia neste sábado (14).
O representante da China na Agência Internacional de Energia Atômica, que tem sede na Áustria, condenou o ataque de Israel às instalações nucleares do Irã. Para os chineses, a solução para o desenvolvimento de armas nucleares no Irã deve ser promovida por meios políticos e diplomáticos e não por ações militares.
A Rússia, aliada do Irã, também criticou o ataque israelense. Segundo os russos, o presidente Vladimir Putin falou sobre esse assunto hoje, por telefone, com o presidente Donald Trump. A rápida escalada de tensões também preocupa os russos.
Já o governo dos Estados Unidos, principal aliado de Israel, ironizou os ataques ao Irã. Pelas redes sociais, Trump disse que Teerã deveria ter fechado um acordo sobre a redução de armas nucleares 60 dias atrás. Hoje, disse Trump, é o dia 61. Depois ele completou: "Talvez eles tenham uma segunda chance agora”.
Também nos Estados Unidos, mas na sede da ONU, a porta-voz da organização disse que a diplomacia dos dois países precisa entrar em campo para evitar que o confronto saia do controle.
Na mesma linha, o Papa Leão XIV ressaltou duas palavras: razão e responsabilidade. Diante de uma multidão na Basílica de São Pedro, o papa reconheceu que o momento é delicado, contou que acompanha a situação com grande preocupação e pediu que Irã e Israel busquem um diálogo sincero.
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